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Fui ao Cinema... E não comi pipocas!

As aventuras e desventuras de uma miúda que se alimenta de histórias cinematográficas.

Fui ao Cinema... E não comi pipocas!

As aventuras e desventuras de uma miúda que se alimenta de histórias cinematográficas.

Uma ode aos filmes de Natal

08.11.17 | Maria Juana

Acontece todos os anos: a partir de novembro, somos invadidos por filmes natalícios de todas as espécies. Nas salas de cinema chegam os mais recentes, que acabam de estrear. Nas nossas televisões vemos os que já são considerados clássicos.

 

O que têm em comum é uma onda de branco, verde e vermelho. Seja como protagonista ou mero acessório do cenário temporal, o Natal chega em força nesta altura do ano. Se acontece nos centros comerciais, supermercados e ruas da cidade, o Cinema não é exceção.

 

Em 2017, o mote é inaugurado por Mães à Solta 2, a sequela do filme de 2016 que volta a juntar Mila Kunis, Kathryn Hahn e Kristen Bell. Desta vez, elas regressam para se rebelarem contra as responsabilidades das mães durante o Natal, e de certeza que nada de bom vem aí.

 

Comédia pura, com três mães a darem umas de loucas, é daqueles filmes que nos transporta para o espírito natalício sem sequer nos apercebermos.

 

Eu cá não me importo. Adoro o Natal, em todas as suas vertentes. Adoro as cores, os cheiros dos doces e comidas natalícias, o calor de ter a família toda reunida, e o amor que nos rodeia. Se em pequena eram as prendas que me prendiam à quadra, hoje é este sentimento tão adulto de pertença.

 

Por isso, que venham os filmes de Natal!

 

Adoro um bom filme de Natal. Seja daqueles de chachada, em que alguém tenta salvar o Pai Natal de uma morte terrível, ou as ações com final feliz ao estilo de Die Hard (ou nunca repararam que os dois primeiros Die Hard se passam a 24 de dezembro?).

 

Em miúda, delirava com as maratona do Disney Channel, com filmes do Tim Allen ou do Mickey vestido a preceito. Em adulta, são as comédias sem qualquer sentido que me fazem adorar a quadra.

 

São os filmes intemporais que nos fazem acreditar que existe alguma bondade no mundo. Assistir a Sozinho em Casa continua a ser uma experiência de inverno que gosto de repetir; ainda olho para debaixo da árvore com esperança de encontrar um Gremlin (normalmente vejo - é a cadela dos meus tios); ainda espero ouvir a campainha para abrir e ter alguém a fazer-me uma declaração de amor, tal como O Amor Acontece.

 

Até os filmes mais parvos acabam por mostrar que isto do Natal vai além da comercialidade da data. É amor, bolas! É amizade, calor humano e muito carinho por todos os que nos rodeiam.

 

É uma visão muito romântica? Admito que sim. Sempre tive uma veia sonhadora, daquelas que vê o lado positivo e bom de tudo, que tenta acreditar na bondade quando me dizem que não existe. Ao longo do tempo, fui abrindo os olhos e percebendo que nem sempre esse positivismo está certo, e que a bondade às vezes pura e simplesmente não existe. Mas se há romantismo que não perco é este, dos vermelhos, verdes e brancos em casa, o cheio a doce e muita gente à minha volta.

 

Sou uma miúda pacata, familiar e pronta para passar uma noite em família. Os filmes têm a força de nos reunir em volta deste sentimento tão bonito de partilha.

 

Por isso, peguem no vosso filme de Natal preferido, juntem a família à volta da televisão, e sejam felizes.

 

E se ainda não estão no espírito (todos sabemos que é difícil quando ainda a semana passada estavamos na praia), façam uma visita ao cinema. De certeza que vão encontrar um filme que vos vai preparar para esta quadra mágica!

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