Os Mínimos (2015)
Sinopse: Desde os tempos pré-Históricos que as pequenas criaturas tentam encontrar o patrão mais malvado e vilão que existe; é o seu propósito, o que lhes dá vida. No momento em que se veem sem rumo, os corajosos Kevin, Stuart e Bob aventuram-se para procurar aquele que será o novo patrão da tribo… mas mal sabem o que os espera.
Por algum motivo, esta é a primeira coisa em que penso quando falo nos Mínimos - isso e as prateleiras na Primark repletas de camisolas, pijamas e chinelos amarelos e com olhos. Lembro-me que, da primeira vez que vi o Gru - O Maldisposto, já tinha na ideia que eram aquelas figurinhas humorísticas que faziam grande parte do filme.
E fazem. Os Mínimos mostram isso mesmo. Fruto da imaginação, este filme demonstra que mesmo sem percebermos patavina do que dizem, as suas personalidades e peripécias dão-nos vontade de continuar a assistir.
Sou fã de filmes de animação, e foi com alguma apreensão que soube que estavam a preparar um filme só com mínimos. Como muitas vezes acontece, pareceu-me forçado, uma forma de se aproveitarem da sua inesperada popularidade. Mas foi bem-sucedido que baste para arrancar umas gargalhadas e pensar “afinal valeu a pena”.
Porque é uma história bem construída. Tem momentos para as crianças, tem outros para os adultos se deliciarem, e no final é simples o suficiente para que todos se sintam relaxados e de bem com a vida.
Dificilmente alguém acaba de assistir a este filme sem ter um sorriso na cara - e não é esse um do propósitos do Cinema, fazer sentir-nos felizes? Tem os seus clichés e o típico final feliz de que todos estávamos à espera, e depois?
A técnica fica para depois, e perde até importância. Os filmes de animação têm de ser feitos, sobretudo, com amor e dedicação. E aqui há com certeza muito de cada um deles.
Isso faz de mim uma mulher feliz.