Os 5 filmes obrigatórios de Jason Statham
Ele foi membro da equipa britânica de mergulho. Ele foi modelo. Ele foi um dos vossos preferidos atores de ação... Oh wait, ainda é. Falamos, claro, de Jason Statham.
Todos o reconhecemos dos posters de filmes, das cenas mais enigmáticas, e dos filmes em que um motorista é o herói da cena. E não podemos dizer que o senhor não é eclético: ele pode ter ficado conhecido pelos filmes de ação, mas não deixa de fazer uma perninha da comédia.
E não é que tem jeito?
Eu tenho um fraquinho pelo senhor, e não tenho medo de o admitir. Por isso, para celebrar o seu aniversário (que teve lugar esta semana), revisitamos os filmes que mais nos ficaram na memória.
Snatch – Porcos e Diamantes (2000)
Foi Statham um dos protagonistas do filme que nos deu a conhecer o sotaque irlandês (e totalmente incompreensível) de Brad Pitt. Realizado por Guy Ritchie (o mesmo realizador que trouxe Statham para as lides cinematográficas, em Um Mal Nunca Vem Só), Snatch é um filme obrigatório em qualquer lista em que faça sentido.
É impossível não gostar das suas reviravoltas e humor. Está repleto de estrelas, e nada parece falhar. Nem mesmo a performance do nosso ator: ele pode manter sempre aquele ar duro, mas sabemos bem que tem um coração mole.
Correio de Risco (2002)
Achavam mesmo que ia deixar de fora esta pérola da filmografia de Jason Statham? Claro que não! Até porque foi Correio de Risco, e o seu Frank Martin, que o puseram na ribalta.
Para aqueles que não se lembram da história, Martin é um motorista que tem como missão entregar encomendas, e tudo lhe corria bem. Até que um dia a encomenda mexe... E começam as confusões.
O melhor deste filme? A cena de luta em que o chão repleto de gasolina ajuda o nosso herói a fugir de um grupo de uns 10 bandidos. O Jackie Chan estaria orgulhoso!
Um Golpe em Itália (2003)
OK, Statham aqui pode ter apenas um papel secundário, mas Um Golpe em Itália traz bónus: Edward Norton, Charlize Theron, Mark Whalberg... Querem que continue? É que posso.
Além disso, tem sempre aquela ação misturada com humor que gostamos tanto, e que Statham é tão bom a fazer - sobretudo porque se trata de uma história de vingança, em que um grupo de ladrões tem de roubar ao homem que os atraiçoou depois do seu maior golpe.
Aproveitem o próximo sábado à noite livre. Vejam.
Revólver (2005)
Regressamos a Statham em toda a sua glória. O seu sotaque (irresistível) narra a história do jogador profissional cheio de regras, que vai preso e se torna ainda melhor com a ajuda dos restantes prisioneiros. Não é bonito?
É, e não faltam armas, tiros, perseguições de carros e aquelas expressões cliché que têm de existir em todos os filmes do género. Mas Guess what? É o que adoro mais nestes filmes.
Isso e a realização de Guy Ritchie, que não deixa nada por acaso e sabe tirar partido do melhor de Statham – que é como quem diz, aquela sua expressão que parece dizer-nos tudo, mas na verdade não diz grande coisa.
Spy (2015)
Fiz batota outra vez: em Spy, Statham é apenas uma personagem secundária, mas tem o seu relevo. E ainda bem.
Lembram-se quando disse que o senhor tinha jeito para a comédia? Foi este filme que me fez acreditar nisso. Sim, eu sei que ele faz o papel igual a todos os outros: um espião supostamente experiente em lutas e tiros e conspirações. Mas aqui há uma nuance: quando abre a boca, ele fala mesmo muito!
É possível que entre em cerca de apenas 20 minutos em todo o filme, e acho que falou mais do que em muitos dos seus filmes completos. Eu agradeço, porque adoro aquele sotaque.
EXTRA: não podia deixar de deixar aqui a trilogia Mercenários, em que Statham é o melhor amigo de Sylvester Stallone, e um dos heróis da ação escolhidos pelo mestre para protagonizar a sua trilogia. São pérolas junto de pérolas...
Sim, tenho um fraco por estes filmes de ação. Obrigada Jason Statham por continuares a fazê-los tão bem.