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Fui ao Cinema... E não comi pipocas!

As aventuras e desventuras de uma miúda que se alimenta de histórias cinematográficas.

Fui ao Cinema... E não comi pipocas!

As aventuras e desventuras de uma miúda que se alimenta de histórias cinematográficas.

O fenómeno Jennifer Lawrence explicado

15.08.16 | Maria Juana

Há 26 anos atrás, numa qualquer localidade norte-americana, nascia Jennifer Shrader Lawrence, uma bebé loira e risonha, que hoje conhecemos como uma das mais trapalhonas, honestas e talentosas atrizes de Hollywood.

 

A parte da loira e risonha já foi a minha liberdade criativa a dizer, mas tudo o resto é verdadeiro. Sobretudo o talento: não é por acaso que é a mais jovem atriz de sempre a ser nomeada para quatro Óscares da Academia – sendo a primeira aos 20 anos, por Winter’s Bone – e uma das jovens mais influentes da atualidade.

 

 

Há uma mística à sua volta. Parece que tudo aquilo em que toca se torna oiro. É a menina-sensação de Hollywood, e basta o seu nome aparecer no cartaz de qualquer filme para nos deixar de água na boca.

 

O porquê é difícil de descrever. Apesar de ser uma das suas fãs mais devotas, e de acreditar que é uma das melhores atrizes da sua geração, há qualquer coisa em Lawrence que não consigo descrever.

 

Talvez seja o facto de, independentemente do género de filme e personagem, ela conseguir sempre transmitir mais do que meras falas; ela mostra no olhar cada emoção e sensação, e isso é suficiente para afirmar que é uma Meryl Streep em potencia – sim, arrisco-me a dizê-lo.

 

 

Além disso, não tem medo de arriscar. Lawrence já esteve em filmes independentes, grandes blockbusters mundiais, filmes históricos e, com Passengers (que protagoniza com Chris Pratt) vai aventurar-se na ficção científica pela primeira vez. Já foi uma adolescentes destemida, uma mãe que quer proteger os filhos, uma empreendedora de sonho e até ninfomaníaca.

 

Mas o melhor é que, independentemente disso tudo, ela vai sempre arrebatar-nos.

 

Pelo menos, é isso que sinto sempre que a vejo no ecrã. A comparação com Streep, que faço por minha conta e risco, prende-se exatamente com isso: ambas deixam uma luz no ecrã à qual é difícil fugir.

 

 

Sei que os seus 26 anos são parcos para mostrar todo o seu valor. Lawrence só começou a ganhar destaque há cerca de sete ou oito anos; a continuar assim, muito pouco ainda vimos das suas capacidades, e muito mais tem ainda para nos mostrar.

 

O melhor é que cá estaremos para assistir às suas obras. A próxima aventura vamos já poder ver em dezembro, quando estrear Passengers, um filme em que dois colonos de um planeta distante, a meio do transporte, acordam 60 anos antes do previsto. As primeiras imagens saíram esta semana, e entre Jennifer e Chris Pratt, há muito por onde ficarmos entretidos.