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Fui ao Cinema... E não comi pipocas!

As aventuras e desventuras de uma miúda que se alimenta de histórias cinematográficas.

Fui ao Cinema... E não comi pipocas!

As aventuras e desventuras de uma miúda que se alimenta de histórias cinematográficas.

Aquelas coisas inexplicáveis em Hollywood

01.12.15 | Maria Juana

Andam aí uns rumores que dizem que, não só vai existir um reboot de A Múmia, como será protagonizado por Tom Cruise. Digo que são rumores porque parte de mim não quer acreditar, e a outra acha apenas que se trata de uma partida de mau gosto de uma mente perversa.

 

Em condições normais, acho que reboots, remakes e cenas carregas de res são para serem tomadas com muita cautela; existe uma história, uma ligação emocional que existe com os personagens, atores e cada pedaço de história. E já nem falo daquela falta de criatividade que parece estar por detrás de tudo isto.

 

Mas existem ocasiões em que lhes dou um certo valor. Já falei aqui de Star Wars e da minha vontade de ver esta nova trilogia, e algumas novas tentativas dou a mão à palmatória: são, efetivamente, boas.

 

 

Neste caso, não vou por aí. Tom Cruise? Queremos mesmo pôr o Tom Cruise a combater uma maldição egípcia? Já nos esquecemos que a última vez que mexeram nesta série épica que fez toda uma geração gostar de História do Egito, fizeram uma valente... Vá, pequena bosta??

 

Penso que sim, que se tenham esquecido. E agora, lá para 2017, repetem a proeza… Com o Tom Cruise.

 

Confesso que tenho um problema com o Cruise. Adormeço nas mais recentes Missão Impossível, e há muito que não consigo pensar num filme do senhor sem revirar os olhos. Há um ou outro que não me faz comichão e que gosto até verdadeiramente, mas neste caso específico está a causar-me uma certa urticária.

Porque Múmia é Brendan Fraser e Rachel Weisz. É maldições, regressos ao passado, magia, demónios, humor. Chamem-me purista, sem visão ou inflexível, mas Múmia é até um The Rock a fazer uma participação especial.

 

E custa-me ver que há quem queria adicionar um Cruise e um tempo contemporâneo. É como pôr um arroz doce a saber a morango - inconcebível. Veremos.

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