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Fui ao Cinema... E não comi pipocas!

As aventuras e desventuras de uma miúda que se alimenta de histórias cinematográficas.

Fui ao Cinema... E não comi pipocas!

As aventuras e desventuras de uma miúda que se alimenta de histórias cinematográficas.

5 filmes do universo Marvel que nos fazem acreditar em super-heróis

27.04.17 | Maria Juana

Não há como não admitir: eu sou fã de super-heróis. A sério, gosto mesmo. Gosto daquele seu altruismo de quererem salvar o mundo, dos seus poderes, da forma como a sua vida pessoal é sempre uma bagunça à pala do seu heroísmo... Não há nada mais simples e pipoca de ver do que um filme de super-heróis.

 

Apesar de existirem há anos (sabiam que os X-Men são da Marvel, certo? E que o primeiro filme saiu há 17 anos, certo?), foi só com a estreia de Homem de Ferro, em 2008, que a Marvel percebeu que talvez aqui estivesse uma mina de ouro. A partir de então, não houve herói, ou conjunto de heróis, que não tivesse o seu minuto de fama no cinema.

 

Hoje estreia um outro exemplo disso mesmo: Guardiões da Galaxia Vol.2. Já que estamos em dia de estreia, e se aproxima o aniversário do primeiro filme deste renovado Marvel Cinematic Universe (aquele universo em que todas as personagens se cruzam, e todos são amigos), vamos recordar 5 dos filmes que nos fizeram apaixonar por cada um deles.

 

Guess what? É um lista cheia de primeiros...

 

 

O Homem de Ferro (2008)

 

 

Foi a 1 de maio que estreou em Portugal o filme que, não só ia pôr a Marvel na ribalta, como ia fazer com que todos se esquecem dos problemas de álcool e drogas de Robert Downey Jr. E ainda bem, porque é Downey Jr. Um dos grandes responsáveis pelo sucesso deste filme. Atualmente, é impossível imaginarmos um outro ator; o seu cunho é tão grande, e tão pessoal, que lhe assenta como uma luva. Sobretudo aqui, quando não havia promessas de 30 filmes a esgotarem a nossa paciência. Foi ouro!

 

Os Vingadores (2012)

 

 

 

A partir daqui, não havia volta a dar: a Marvel tinha criado um império! Já conheciamos grande parte dos heróis, todos eles com a sua personalidade tão distinta e pessoal. Em Os Vingadores, foi a nossa oportunidade de vê-los todos juntos, e de vermos como interagiam essas personalidades. Foi bom, e uma ótima introdução ao universo. No fundo, é aqui que acontece a magia. Tinhamos a ação, o humor, aqueles truques de que tanto gostamos. Se correu bem depois daí? Bem, nem sempre...

 

Guardiões da Galáxia (2014)

 

 

E ei-lo: depois de alguns anos e alguns filmes que nos deixaram mais desanimados por serem tão formatados e iguais, chega-nos um dos filmes mais frescos, positivos e cheios de cor da altura. Para mim, Guardiões da Galáxia foi o filme que me fez acreditar nos super-heróis – talvez pelo facto de, na verdade, nenhum deles ser um herói. O filme, mais do que bem construído e realizado, tem um equilibrio espantoso entre a ação, a história e os momentos mais “humanos”. Além disso, as suas personagens são também muito complexas e, ao mesmo tempo, muito chamativas, o que faz toda a diferença. Continua a ser um dos meus preferidos do Universo, e quero ver muito ver a sequela. Esperem a opinião para breve!

 

Capitão América – Guerra Civil (2016)

 

 

Eu sempre gostei dos filmes a solo do Capitão América. Apesar de ser, de longe, um dos meus heróis preferidos do Universo Marvel, sempre achei que os seus filmes conseguiram ser bem construídos e conduzidos. Para mim, Guerra Civil conseguiu ser a apoteose disso mesmo. Primeiro porque nos distanciamos um pouco da ideia de “ahhh e tal, somos heróis, temos de salvar o mundo a todo o custo,” e vemos um lado mais real e humano de cada um deles (sobretudo de Steve Rogers e Tony Stark). Depois, porque não passam o filme a destruir edifícios ou a correr atrás de cenas. Ainda bem!

 

Doutor Estranho (2016)

 

 

Eis que, no momento em que tinha perdido a esperança de vir a gostar mesmo, mas mesmo, de um filme Marvel depois de Guardiões da Galáxia, chega Doutor Estranho. Será que Benedict Cumberbatch teve alguma coisa a ver com isso? Talvez, mas a verdade é que fui com expectativas baixas para este filme e saí muto satisfeita. Aqui, deixaram de lado a formatação e fórmulas que usaram nos filmes anteriores; o argumento era fresco, e a história de Strange era do que de facto importava, não tanto o seu papel na luta contra o mal. Foi uma direção de que gostei muito, mais negra, que me fez querer ver e conhecer mais sobre Strange e o rumo que ela depois disto.

 

O que nos espera, só a Marvel é que sabe. Existem estreias agendadas até 2020, e alguns dos filmes, como o regresso do Homem-Aranha, a introdução do Pantera Negra e a presença da primeira grande super-heroína a solo, a Captain Marvel, já fazem correr tinta. Principalmente este ultimo está a deixar-me muito curiosa!

Jude Law: de The Young Pope para Young Dumbledore

15.04.17 | Maria Juana

Não fui a primeira a fazer piada, mas era inevitável: depois das positivas críticas no papel de Lenny Belardo na série The Young Pope, foi esta semana confirmado que Jude Law será o responsável por dar vida a Albus Dumbledore na sequela de Monstros Fantásticos e Onde Encontrá-los. 

 

😱😱😱

 

Mas… Mas… Dumbledore? Ele vai fazer de Dumbledore?

 

Sim, meus pequenos potterheads assustados: o Jude Law foi escolhido para fazer de Dumbledore. 

 

Demorei um pouco a assimilar esta informação, principalmente porque a minha visão do Dumbledore não tem mesmo nada a ver com o aspeto de Law. Quer dizer, já viram o senhor? É como se me fosse apaixonar pelo Dumbledore sempre que ele disser, com aquele seu sotaque, até o feitiço mais parvo. Porém, depois de pensar um pouco mais… até estou confortável com esta decisão. 

 

Quando Johnny Depp foi escolhido para interpretar Grindewald, aí sim, fiquei apreensiva - aliás, ainda estou, mesmo que tenhamos tido um pequeno vislumbre do seu papel no primeiro filme. Com Jude Law, parece fazer um pouco mais de sentido. A ideia que tenho de Dumbledore é que é sempre o senhor da calma e sabedoria, a não ser que a ação o obrigue a perder esse seu semblante. Vejo como alguém equilibrado, justo, e muito… britânico. 

 

Law já interpretou tantos papéis diferentes ao longo da sua carreira que estou até curiosa por saber como é que ele vai pegar neste personagem tão icónico. Até estou curiosa por saber como é que a transformação física o vai deixar mais próximo da ideia que temos de Dumbledore. 

 

Tendo em conta que falamos de uma versão mais nova de Albus, acredito que a novidade que Law vai trazer ao papel é muito necessária. Será também interessante ver a interação entre Law e Depp (pois não nos podemos esquecer que Grindewald foi a grande paixão de Dumbledore, e ambos partilhavam uma grande amizade), porque é inevitável que tenha de existir uma faísca entre eles. 

 

Concluindo: não estou totalmente insatisfeita com esta escolha. Estou curiosas quero muito que resulte. Eu preciso que resulto.  

Tenho saudades tuas, Heath Ledger

05.04.17 | Maria Juana

É estranho dizer que temos saudades de alguém que nunca conhecemos. De pessoas que nem tiveram um papel ativo na nossa vida, mas que de alguma forma a mudaram. Heath Ledger é uma das dessas pessoas.

 

Não que tenha passado a ver a vida de forma diferente por causa de um papel dele, ou uma das suas ções, mas a verdade é que boas interpretações como aquelas com que nos presente ou dão felicidade à minha existência.

 

Eu gostava muito do Heath Ledger. Não era ó o seu sorriso, mas também o carisma que dava a cada papel que interpretava. Havia algo profundo nos seus papéis, mesmo quando se tratavam de comédias românticas como 10 Coisas Que Odeio em Ti (um dos meus personal favourites).

 

E claro, quem esquece as prestações de Brokeback Mountain, ou o papel fatídico de Joker, em O Cavaleiro das Trevas Renasce, que lhe valeu o Óscar póstumo de Melhor Ator Secundário.

 

Esta semana, Ledger completaria 38 anos de vida. Imagino que, por esta altura, já tinha tido uma ou outra nomeação mais, e quem sabe outra vitória. Já teríamos visto tantos outros papéis memoráveis, e o tivessemos colocado na lista de um dos melhores atores da sua geração. Era assim que o via na altura, é assim que ainda o vejo.

 

Vendo bem, se calhar não tenho saudades dele – tenho saudades de tudo o que ele me podia ter oferecido, e ficou por dar. De todos os filmes e interpretações, e até de me mostrar a sua visão como realizador (um papel que nunca chegou a desempenhar, e que era um dos seus projetos).

 

Talvez com o documentário I Am Heath Ledger as saudades acalmem. O documentário, que chega em maio e cujo primeiro trailer foi lançado esta semana, traz-nos um novo olhar sobre a sua vida privada em imagens nunca antes vistas.

 

 

Até lá, vou continuar a ter saudades. E sempre que revir um dos teus filmes, podes ter a certeza que vou sentir uma pontada de desgosto por saber que nunca vou ver nada de novo, Heath. Mas obrigada pelo que deixaste.