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Fui ao Cinema... E não comi pipocas!

As aventuras e desventuras de uma miúda que se alimenta de histórias cinematográficas.

Fui ao Cinema... E não comi pipocas!

As aventuras e desventuras de uma miúda que se alimenta de histórias cinematográficas.

Fui à sala 4DX... e gostei!

07.07.16 | Maria Juana

Demorou, mas finalmente consegui: vários meses depois da estreia da sala de cinema 4DX em Lisboa (ou melhor, Almada), fui testar esta nova maneira de experienciar os filmes. Veredito final? Sim, vale a pena.

 

Assim, sem mais delongas, ficam a saber que, apesar dos 12 euros por bilhete (preço único, por isso não comecem já a fazer contas aos cartões NOS que há por casa, ou de sócios do Benfica), a experiência paga-se. E esta, apesar de pagarmos bem, acaba por valer a pena.

 

O conceito de 4DX não é novo. Surgiu pela primeira vez em simuladores de parques temáticos por esse mundo fora, e há alguns anos começaram também a surgir em cinemas comerciais.

 

O objetivo é simples: melhorar a experiência de ir ao cinema, simulando as sensações que sentem os atores dentro do filme. As cadeiras mexem e vibram ao movimento que vemos no ecrã, existe vento e água sempre que assim for necessário, e até efeitos de odor que vão da borracha queimada, ao mais desagradável esgoto.

 

Tal como aconteceu com o IMAX, que anteriormente já tinha existido em Portugal mas sem sucesso, também o cinema 4DX se estreou pela primeira vez numa pequena sala na Beloura, dos quais poucos tinham conhecimento. Mas a NOS tem o condão de pegar nas inovações falhadas e transformá-las em novidade, e de uma assentada inaugurou uma sala em Vila Nova de Gaia e outra em Almada.

 

Eu agradeço. Como fã de cinema que sou, em qualquer das suas formas, gosto de viver experiências diferentes quando chego às salas. A sensação de que estamos dentro do filme é uma das mais queridas, e existem histórias em que nos dá mesmo vontade de encontrar essa experiência.

 

Coincidiu ir assistir a um filme de ação, cheio de corridas com naves espaciais, tiros, suspense e tudo o que estamos à espera de algo como O Dia da Independência: Uma Nova Ameaça. Mas, também como o IMAX, penso que nem só de ação vive o 4DX, e que pode ser tão bom num filme movimentado, como noutro em que a inclusão passe pelas sensações (como o cheiro, a água ou o vento), e não tanto pelo movimento.

 

Infelizmente, não vou poder ir a esta sala tantas vezes quanto aquelas que gostava. Pode valer a pena, mas 12 euros por bilhete não deixa de ser um pequeno rombo no orçamento. De qualquer forma, acho que não deve ser por isso que a hipótese deva ser descartada. Sim, é mais caro do que a sala normal, mas uma vez por outra, se querem mesmo uma experiência divertida e diferente, não saem da sala com a sensação de que foi dinheiro deitado fora.

 

Eu não fiquei. E assim que puder vou repetir a experiência.