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Fui ao Cinema... E não comi pipocas!

As aventuras e desventuras de uma miúda que se alimenta de histórias cinematográficas.

Fui ao Cinema... E não comi pipocas!

As aventuras e desventuras de uma miúda que se alimenta de histórias cinematográficas.

5 sugestões para os domingos de inverno

26.12.15 | Maria Juana
Não gosto do inverno. Ou melhor: gosto mais do verão do que do inverno. Não sou fã do frio e da chuva, e prefiro um bom dia de sol ao calor das castanhas assadas (mas podem oferecer castanhas sem medo, são das poucas coisas de que gosto nesta altura). 
 
Existe outra: os fins de semana em que não há nada para fazer à exceção de me enroscar no sofá/cama, por baixo de uma manta bem quente, e quiça boa companhia. Melhor, melhor é quando há um filme a acompanhar! 
 
Mas não pode ser qualquer filme. Tem de ser um filme aconchegante, que faça rir ou chorar, que nos prenda sem nos fazer pensar. Ou que tenha tiros, explosões e sangue a jorrar por buracos infinitos. 
 
O que não significa que não possa ser bom; não ter uma história maçuda não é sinónimo de menor qualidade (o que quer que seja essa qualidade).
 
E porque chegou a altura do ano para tudo isso, deixo cinco sugestões que, mais cedo ou mais tarde, vão fazer parte das minhas tardes de domingo. 
 
Agentes Secundários (21 Jump Street)

Não, não se trata da série que popularizou um jovem Johnny Depp. É sim o filme de 2012 que trouxe de volta a história, e que conseguiu surpreender todos os que assistiram a pensar que iam ver mais uma comédia sem sentido. 
 
Pelo menos foi o que me aconteceu, mas a verdade é que Agentes Secundários consegue fazer um humor fácil qb, sem que fiquemos a pensar que se trata apenas de mais um filme de comédia. 
 
O seu propósito é claro: fazer-nos rir. E consegue fazê-lo usando fórmulas que todos sabemos que resulta, sem roçar a estupidez sem sentido. 
 
Para uma tarde descontraída, não há melhor! Para os resistentes, aproveitem o fim de semana seguinte para assistir a sequela; não tão surpreendente (aliás, essa é a beleza da coisa), mas igualmente cómico. 
 

 

 
Um Ritmo Perfeito (Pitch Perfect)

Confissão número um: eu gosto de musicais. 
Confissão número dois: isto é um musical, sem na verdade o ser. Mas se calhar, para os que não gostam de cantorias exageradas, talvez não seja a melhor opção. Ao menos os diálogos não são interrompidos por frases cantadas. 
 
É cómico, tem o seu quê de rebeldia, e faz-nos pensar que há pessoas para tudo. Até cantar acapella como desporto. 
 
Uma das maravilhas que fazem com que este seja um filme descontraído mas bem feito são os pequenos toques de sarcasmo  que por baixo da manta fazem qualquer um dar uma gargalhada. 
 
E quem sabe, cantar um pouco pelo caminho. 
 

 

Chappie

Porquê Chappie? Porque pensei que fosse mais um filme sobre robôs, e afinal acabei por gostar bastante. Sim, é um filme sobre robôs, mas também  tem a sua pequena crítica social, emoção, filosofia, tiros e um Hugh Jackman com um cabelo muito estranho.
 
Chappie tem uma poderosa historia sobre a ambição humana, o livre arbitrio e até onde deve ir a inteligência artificial. Mas não temam, continua a ser ótimo para fins de tarde por um motivo: é simples e ritmado o suficiente para nem darmos por isso! 
 
A simplicidade da sua historia dá-lhe a força e apelo necessários para passarmos um bom bocado.
 

 

Kill Bill

Este é para quem gosta do seu quê de sangue a jorrar de todos os poros, de violência aparentemente sem sentido, que prende ao ecrã como nada mais. E para os fãs de Tarantino.
 
Nem todos gostam de Tarantino. O realizador tem uma identidade peculiar, e o sangue faz parte dela. A história de vingança da Noiva é uma mostra disso mesmo (se bem que não considero o meu preferido nem o melhor do realizador). 
 
Mas é tudo o que queremos numa tarde de domingo: deixa-nos embrenhados na história, ficamos vidrados naquele visual e queremos sempre saber o que vai acontecer de seguida. Quando damos por nós já acabou, mas nada temam: há uma sequela, e tudo indica que a terceira parte vem a caminho.
 

 

A Mulher do Viajante do Tempo
 

Numa lista de filmes para ver ao domingo à tarde, tinha de existir um drama de ir às lágrimas, com histórias de amor aparentemente impossíveis e perdas de partir o coração. Deixei de lado o Nicholas Sparks por um motivo: até eu acho que deve haver limites para os filmes que querem fazer chorar. 
 
Não chorei com A Mulher do Viajante do Tempo, mas podia. A delicadeza de Rachel McAdams junta-se aquele ar conquistador de Eric Bana numa história de ficção sobre algo tão simples como... O amor. 
 
O amor é sempre um bom assunto. Saber explorá-lo de forma diferente é outra história. O que este filme tem de bonito é que pega numa base tão simples como essa, e junta-lhe o encanto do destino, do meant to be, e das viagens no tempo. Se acaba bem ou não, vamos é chorar.
 

 
UM EXTRA: porque as tardes de domingo tambem merecem clássicos, deixem esta singela genial comédia na vossa lista. Se nunca viram, uma coisa vos digo: não se vão arrepender!
 

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