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Fui ao Cinema... E não comi pipocas!

As aventuras e desventuras de uma miúda que se alimenta de histórias cinematográficas.

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5 filmes onde não esperavam ver estrelas pop

16.06.16 | Maria Juana

Abri o computador com o objetivo do costume: descobrir o que se passa no mundo. E com isso não estou só a falar de notícias, mas também das cusquices do Facebook.

 

A verdade é que, mais do que as fotos das férias dos amigos, encontrei lá pelo meio uma notícia que me intrigou: Steven Spielberg escolheu como ator do seu próximo filme, Rogue Player One, um artista pop japonês.

 

Para os interessados, chama-se Win Morisaki e é vocalista de uma banda chamada PrizmaX. É também ator no seu país de origem, e esta será a sua estreia em Hollywood. O que poderá ter isto de interessante, perguntam? É que no seguimento desta questão, deparei-me com outra novidade: também Christopher Nolan quer uma estrela pop no seu próximo filme: Harry Styles.

 

Os mais atentos já descobriram a minha incredulidade. Sim, estamos a falar do moço dos One Direction, cuja ação mais recente a tomar conta da internet foi o facto de... ter cortado o cabelo. Sim, isto foi notícia.

 

Não obstante o mundo noticioso que temos, descobrir que dois cineastas de topo estão dispostos a apostar em improváveis estrelas da música para entrar nos seus novos filmes fez-me pensar: será que existem mais casos de inesperadas participações em conhecidos marcos do cinema?

 

Uma pequena pesquisa no maravilhoso mundo da internet deu-me a conhecer cinco impressionantes casos. Ei-los:

 

 

  • Battleship: Batalha Naval (2013)

 

 

 

Comecemos por um relativamente recente. O nome não deixa muito à imaginação: trata-se de um filme sobre um navio da marinha norte-americana que tem de defrontar um frota desconhecida, e salvar a pele.

 

Um pequeno resumo da ação, que além de contar com Liam Neeson e Alexander Skarsgard no elenco, tem também a participação de... Rihanna, a good girl gone bad que todos conhecemos.

 

A participação é relevante o suficiente para a artista merecer várias imagens no trailer final, e até linhas de diálogo. São bem interpretadas? É discutível, mas uma coisa é certa: não esperava ver Rihanna no cinema, muito menos no papel de uma mulher num navio de guerra.

 

Serei só eu?

 

 

  • Mad Max 3: Além da Cúpula do Trovão (1985)

 

 

 

Antes de Charlize Theron e Tom Hardy percorrerem o mundo criado por George Miller, foi Mel Gibson quem o trilhou. Gibson foi o Mad Max original, e aquele que viu o herói dos filmes de culto... Bem, ficar louco.

 

Foram três os filmes que Gibson protagonizou, sempre escritos e realizados por Miller. Mas houve um em que a sua principal inimiga tinha as pernas mais famosas do mundo: Tina Turner.

 

Foi no terceiro capítulo da saga, em que já temos Max como herói improvável, que Turner dá um ar de sua graça. Foi Miller quem a escolheu, porque achava que o facto de todos gostarem dela fazia com que fosse mais fácil acreditar que a sua personagem, Aunty Entity, já tinha sido uma heroína antes de virar a tirana que Max tem de derrotar.

 

Tal como tudo o que toca a este filme, foi um papel icónico para a cantora que pontualmente participou no cinema. E ainda bem, porque deu-lhe uma personalidade sem igual!

 

 

  • Crossroads /Destinos (2002)

 

 

 

Confesso: este era previsível! Tentei evitar os musicais, ou filmes que estivessem minimamente relacionados com música. Mas não consegui evitar falar em Crossroads, ou Destinos, como chamaram cá por Portugal.

 

A protagonista é uma jovem Britney Spears que quer encontrar a mãe que há muito a abandonou. E, para dar o mote à aventura, nada como uma roadtrip pelo país, com as suas melhores amigas, no carro de um estranho!

 

É claro que o seu sonho envolve ser uma conhecida cantora e compositora, e que é a música que vai salvar as protagonistas de alguns desentendimentos. Mas é a Britney Spears! E se bem que estávamos mais ou menos à espera de a ver num papel do género, é sempre uma revelação perceber que foi mesmo convidada.

 

 

  • O Aviador (2004)

 

 

 

Como o anterior, este é uma pequena batota: a estrela em questão não é protagonista, nem tem um papel de extrema importância. Mas a verdade é que fiquei surpreendida quando descobri que tinha feito uma perninha como atriz, porque não estava mesmo a ver acontecer.

 

Falo de Gwen Stefani, a voz de Hollaback Girl e eterna vocalista da banda No Doubt.

 

Martin Scorsese achou que a cantora seria ideal para o papel de Jean Harlow no biopic sobre Howard Hughes, um dos homens mais ricos do mundo e com atividades que iam de aviador a produtor de cinema.

 

Ao que parece, Stefani declarou que achou que representar era muito mais difícil do que cantar, o que me deixa feliz: só mostra como cada um é para o que nasce.

 

Não significa que Stefani não tenha estado bem. Mas a verdade é que demonstra que sabe admitir que, por vezes, fazer mais do que aquilo a que estamos habituados pode dar trabalho. E podemos nem sempre estar talhados para tal.

 

 

  • Era Uma Vez no México (2003)

 

 

 

Terminamos em beleza, com um clássico mexicano repleto de estrelas: Antonio Banderas, Salma Hayek, Johnny Depp, Danny Trejo, Eva Mendes e... Enrique Iglesias, o galã espanhol que deu cartas em todo o mundo com a sua voz de rouxinol.

 

A voz de rouxinol é discutível, claro, mas o que não podemos discutir é que a sua participação em Era Uma Vez no México deixou lembranças.

 

Boas, más... Digamos que Iglesias talvez devesse aprender alguma coisa com Gwen Stefani, e perceber que não fomos feitos para fazer tudo. Há que escolher, e talvez o melhor seja mesmo cingir-se à música.

 

EXTRA: lembram-se de Nick Carter, um dos membros da (fantástica) boysband Backstreet Boys? Dead 7 (o filme criado pelo próprio onde membros de boysband são a nossa única esperança contra uma horda de zombies) não foi a sua primeira incursão no cinema. O eterno cantor teve uma ligeira participação em Eduardo Mãos de Tesoura, de Tim Burton.

 

 

O créditos não foram dados, mas aquela cabeleira loura não engana ninguém!